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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Preconceito ainda persegue skate no País

Apesar dos quase 4 milhões de praticantes no País, de possuir grandes nomes no cenário mundial - como os campeões Sandro Dias, Bob Burnquist ou Karen Jonz - e abrigar competições importantes, como o Arnette Tribanks Challenge (hoje, a partir das 10h00, no Parque Cittá di Marostica, em São Bernardo), o preconceito ainda persegue quem anda de skate. Principalmente aqueles que trocam as pistas pelas ruas.



"Sempre as pessoas ficam ressabiadas e muitas vezes chamam a polícia. Talvez achem que estamos destruindo o patrimônio público, quando queremos apenas nos divertir", relatou o skatista Rafael Lima, 20.

Karen Jonz, 26 anos, campeã dos X-Games (2008) e duas vezes eleita a skatista do ano (2006 e 2007), desaprova a incompreensão com que o esporte é visto. "Algumas vezes, por causa de um menino mal-educado com um skate na mão, generalizam para todos os outros, sendo que mal-educados podem ter em qualquer lugar".

Entretanto, de acordo com quem lida com o esporte há muito tempo, a discriminação contra a modalidade e seus praticantes diminuiu consideravelmente nas últimas décadas.

"Estamos cada vez mais perdendo esse rótulo, graças à profissionalização do esporte, a qualidade dos eventos - o de hoje, em São Bernardo, dá R$ 4.000 em prêmios e passagem para os Estados Unidos - e a programas socioeducativos em que o skate está envolvido", afirma o presidente da Federação Paulista de Skate, Roberto Maçaneiro, 32 anos.

Um destes projetos citados por Maçaneiro é a ONG Skate Solidário, que atua em São Bernardo desde 2006.

Marcelo Índio, 46 anos, presidente da ONG, conhece bem esse outro lado do esporte. "No começo da ONG, quando tentei levar o skate para as escolas, um diretor disse que não aceitaria um esporte de vagabundos".

Segundo Maçaneiro, a classe B é maioria entre os skatistas brasileiros.

Região é celeiro de grandes skatistas

"Sem sombra de dúvida, que o Grande ABC é polo nacional do skate". É assim que o presidente da Federação Paulista da modalidade, Roberto Maçaneiro, se refere à região.

Maçaneiro conta que grandes skatistas saíram das sete cidades. O principal deles é o andreense Sandro Dias, pentacampeão mundial.

O dirigente aprova as pistas do Grande ABC. "Santo André e Mauá têm boas pistas, sem contar a de São Bernardo, que é espetacular". Maçaneiro refere-se ao Parque Città di Marostica, que conta com a maior pista pública de Street Park da América Latina.

Rafael Lima anda todos os dias no Espaço Jovem, em São Caetano, e também aprova o local usado para a diversão.

Para Marcelo Índio, da ONG Skate Solidário, as pistas de bairro carecem de reformas. "As centrais são boas. Porém, as menores estão bem malcuidadas", declarou

Fonte: DIÁRIO DO GRANDE ABC

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