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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Christie Aleixo é Sucesso no Mundo dos Skates


Christie Aleixo é uma skatista incansável em busca da evolução no esporte. Apaixonada pelo longboard downhill, conquista cada vez mais respeito e admiração por onde passa.



Participou e foi destaque dos principais eventos de ladeira realizados no País desde 2003, inicialmente no longboard e logo nas modalidades speed e slalom, mesmo quando nem existia a categoria feminina em muitos destes eventos. Atleta articulada e profissional, essa carioca com muita experiência em competições nos EUA, Argentina e Peru, agora registra seu nome em mais uma façanha: acaba de entrar para a história do skate brasileiro como a primeira mulher profissional de downhill.

LivrEsportes: Quando e como você descobriu o prazer de descer as ladeiras com o longboard?

Christie Aleixo: Demorou um tempo. Antes eu usava um skate como locomoção no meu bairro, o Grajau na zona norte do Rio de Janeiro. Nem sonhava que poderia de fato, com técnica, descer ladeiras. Aliás, uma descidinha já era uma “super aventura”. Nesta época, eu já usava longboard e em um belo dia, brincando nas paineiras no Rio, conheci a galera do Clube Skate de Ladeira: Fábio Gordo, Guilherme Neto, Felipe Cobra, Luciano Vasconcelos, Walter de Oliveira, um pessoal muito mais ousado no esporte. Aí tudo mudou! Foi final dos anos 90.

LivrEsportes: Quais os melhores lugares aqui no Brasil?

Christie: Bem, quando falamos de skate no geral, qualquer lugar é lugar basta poder estar em cima do board, mas quando falamos das práticas de ladeira, que é o que eu faço, necessitamos de inclinações e buscar locais que sejam menos arriscados, longe do trânsito, pois carro geralmente torna tudo muito complicado e machuca se bater! Todos os movimentos de praticantes de skate de ladeira, nas suas regiões vão desvendando descidas que tenham todas, ou boa parte destas características que definem uma “ladeira segura”. Ao invés de falar o nome desses picos, vou tomar a liberdade de falar das regiões referência hoje nestas práticas, que são Minas Gerais, Santa Catarina, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Mas sabemos que a galera que curte uma remada adora uma orla de praia, muitos tem acesso a parques como o Museu do Ipiranga em São Paulo, Parque Ermida Dom Bosco em Brasília, Quinta da Boa Vista no Rio...

LivrEsportes: Há muitas mulheres atualmente praticando e competindo nessa modalidade?

Christie: Muitas mulheres estão andando de skate em todas as modalidades. Tratando-se de ladeira, a participação das meninas vem crescendo bastante, junto aos campeonatos também, mas a gente sempre acha que poderia estar melhor. Hoje Long Downhill feminino está bem forte, a categoria está com muito mais participantes em campeonatos e apresentando a cada ano um nível mais elevado. Já no Slalom e no Speed, somos raras, porém, guerreiras. As dificuldades do skate feminino, no geral hoje, se concentram mais na questão do pouco espaço existente nas mídias especializadas, poucas marcas de skate fazendo trabalho com mulheres em sua equipe de skatistas, entre outros fatores.

Por outro lado, sempre bato nesta tecla, as meninas precisam se mostrar mais, não esperar que sejam descobertas: isso não existe, pode até acontecer, mas vamos ser um pouco realistas. Elas precisam fazer mais vídeos, mais fotos, se divulgar mais para as empresas que elas se identificam e por ai vai...

LivrEsportes:Quais serão suas próximas competições/apresentações?

Christie: Este ano pedi minha profissionalização, um processo burocrático que ocorre entre o skatista e a Confederação Brasileira de Skate (CBSK). Me torno a primeira skatista mulher de ladeira, profissional. Como meu trabalho em competição era no Long Downhill Slide e este circuito é amador, este ano vou direcionar meu trabalho ao Downhill Speed. Participarei agora em maio, da primeira etapa do Circuito Sul Americano de Speed, que acontecerá em San Luis, Argentina. E sem sombra de dúvidas, aguardando etapas profissionais no Brasil no slide e speed.

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