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quinta-feira, 3 de março de 2011

Pedro Barros, O lazer é a vida que eu levo


Pedro Barros não se lembra, mas sabe, pelo que a família conta, que subiu no skate pela primeira vez com 11 meses de idade.



Skatista desde que se entende por gente, campeão do X-Games aos 14 anos, aos 15 já passou por desafios que muitos praticantes mais velhos tremem só de pensar. Na Megarampa, em 2010, ele se tornou o mais novo a chegar à final e, agora, após vencer pela segunda vez o circuito mundial Bowl-A-Rama (bowl é o termo para pista em formato de piscina), chega ao Rio para tentar desbancar astros do esporte no Oi Vert Jam, que acontece neste fim de semana, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O adolescente reconhece que a agenda é apertada. Conciliar treinos, viagens, competições e ainda por cima se manter em dia nos estudos, é tarefa tão difícil quanto voar nas rampas pelo mundo. Mas Pedro conta que, de um jeito ou de outro, consegue tempo para se dedicar ao que gosta todos os dias. “É um pouco apertado, mas eu sou um bom aluno. Estou no primeiro ano do segundo grau. O lazer é a vida que eu levo. Todos os dias eu surfo, ando de skate e estou na companhia de amigos. Quando viajo não é diferente. Se tem mar eu também vou buscar umas ondas”.

Os esportes radicais correm, de fato, nas veias de Pedro. Com pai skatista, desde os três anos de idade ele tem pista para praticar no próprio quintal. Morou na Austrália e hoje vive em Florianópolis, onde nasceu. Já nem se lembra mais da primeira competição que venceu, quando tinha cinco anos e morava na Austrália, e, indagado sobre a vitória no X-Games, afirmou: “Eu comecei tão cedo que nem pensei em nada disso (se poderia vencer uma competição de alto nível). Mas depois ao longo do tempo isso ficou perto da minha realidade”.



Pedro Barros se esforça para conciliar estudos e esporte

O costume de vencer o medo também vem da infância. “Desci um half-pipe de quatro metros no dia do meu aniversario de cinco anos. Medo eu tive, mas fiz porque vi meu pai fazendo e meus amigos. Na Megarampa, minha nossa, tive muito medo, muito medo mesmo, mas estava confiante de que podia fazer e deu certo”.

Além do esporte e a escola, Pedro pretende encontrar tempo para um hobby, a música. Fã de rock, ele tenta aprender guitarra e bateria, pelo menos o suficiente para reproduzir as melodias de algumas das bandas que mais aprecia: Raimundos, Ramones e Dead Kennedys. “Estou tentando aprender ainda guitarra e bateria. Escuto um pouco de tudo, mas rock é a minha parada. Eu amo musica, mas ainda to no karaoke. Vamos formar nossa banda e brincar muito ainda”, disse.

Entre os ídolos que tem no skate, Marcelo Kosake, Lincoln Ueda, Bob Burnquist e Léo Kakinho são alguns dos que mais admira desde pequeno. “São os mesmos desde a infância, os caras são meus ídolos e me ajudaram muito no skate. Eu vejo coisas deles que não estão nos eventos ou campeonatos. Eles sempre serão os melhores pra mim pelo que fizeram, fazem e ainda vão fazer pelo skate. O Rodolfo Ramos por exemplo é bicampeão mundial. O Kakinho é meu mentor, o Kosake é o meu professor de vert e alguns outros amigos são os que me incentivam a andar no dia a dia”.

Sobre a disputa no Oi Vert Jam, ele dá o seu recado: “Vou fazer o meu melhor. Quando eu entro na pista de skate eu estou fazendo a coisa que eu mais sei fazer na minha vida. Eu tenho muitos amigos cariocas e vou tentar quebrar tudo!”.

Por: Vicente Seda
Foto: Divulgação/ Red Bull Photofiles Ampliar
Fonte: IG

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