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quinta-feira, 10 de março de 2011

historia de um Skatista Anônimo


A Dog Town particular de Osvaldo Ziober, filho de família católica, sua única certeza era a missa aos domingos, ele era coroinha do querido padre Bruno, figura tradicional do Tremembé, São Paulo. Ao fim de todas as missas ele corria para a banca de jornal e ficava viajando nas capas das revistas de aviões e navios, era mágico.



Fim de década de 70, entre 79/80, naquela época em particular uma foto irias mudar seu rumo de sua minha vida, o nome da revista: Visual Esportivo na capa, uma foto de surf no Havaí (uma cavada em Sunset), outra de BMX, uma de Wind Surf e outra de Vôo Livre, imediatamente investiram os seus cruzeiros da mesada de garoto classe média da zona norte, correu para casa e começou a devorar a revista. 

"Estava deslumbrado, delirando com as imagens, queria fazer todos aqueles esportes, quando, de repente, bem no meio do impresso, entre fotos de surf e ondas havia uma foto especial, um cara mandando um frontside air de uns 30 centímetros para fora de um halfpipe amarelo, feito em fibra de vidro. Entrei em estado de choque! O que era aquilo? Como se chamava esse esporte? Skate, o que é isso? Meu distante sonho de surfar poderia se realizar na rua de casa"?



Imediatamente o único desejo de toda a sua vida era andar de skate, ele havia nascido para fazer aquilo, mas nunca havia visto um daqueles de perto, nem sabia onde encontrar, nem como funcionava. 

"Comecei a analisar a foto e tentar encontrar uma solução. Foi quando olhei para os eixos do skate e vi que eram muito parecidos com os eixos dos meus patins. Corri para a oficina do meu pai, desmontei um dos patins, serrei um compensado que peguei na construção em forma de prancha, aparafusei os eixos dos patins no compensado e pronto. Eu tinha um skate! Faltava só o toque final, recortei da revista os logotipos dos comerciais da Lightng Bolt, Town and Country e OP, colei com contact em cima do shape e passei vela como se fosse parafina, pronto, perfeito, eu tinha feito meu próprio skate e estava pronto para surfar à rua Antoninho Marmo. Descalço, de shorts e com minha prancha a tira colo dropei a rua, as rodinhas eram de plástico e não deslizavam muito no asfalto choquito, mas foi a melhor sensação que tive na vida até hoje, nunca havia visto um skate, nem imaginava como se andava naquilo, mas lá estava eu descendo a rua em cima de um feito por mim num domingo antes do almoço".



"Só tinha um, porém, percebi que quando deitava o corpo para a esquerda o skate virava para a direita, aquilo me deu um nó na cabeça, pensei, será que é assim mesmo? Mais tarde fui descobrir que havia colocado os eixos ao contrario

Depois desse dia ele descobriu que o templo de sua religião não era mais a paróquia São Pedro, e sim a fabrica da Torlay na Barra Funda. E o Deus que tanto procurava se chamava Poliuretano.

Essa é a DOG TOWN particular de Osvaldera TOTAL13!

Fonte: SK8

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