seja bem vindo

eae galera nesse blog eu tento passa informações diariamente sobre o que rola no mundo do skate .
GO SKATEBOARD

terça-feira, 22 de março de 2011

Entrevista: Adriano Dranho


Após entrevistarmos o fundador da Drop Dead, Eduardo Dias, damos continuidade a série de entrevistas com pessoas que foram importantes para a formação de uma das mais importantes marcas da história do skate nacional.

Em conjunto com a CemporcentoSkate #26 (nas bancas), que traz a matéria com a história Drop Dead, desta vez entrevistamos Adriano Dranho, irmão de Eduardo Dias, familiar que teve grande contribuição no crescimento da marca. Confira abaixo a entrevista produzida por Rodrigo K-b-ça.

Dizem que a família é um dos grandes apoios para um empresário. No caso da Drop Dead, Adriano Dias, mais conhecido como Dranho, foi o irmão que mais deu força ao negócio, sendo um dos responsáveis pela marca em Santa Catarina.
No começo da Drop, a marca fez coisas que pouca gente havia pensado antes, como, por exemplo, fazer um anúncio com a foto do teu pai. Você pensava que o Eduardo estava arriscando demais?
Não nesse caso do anúncio, mas talvez no caso de produtos de confecções. A Drop sempre foi muito vanguarda e talvez o caso que mais me preocupou foi a Drop Shoes, quando começou a apostar no surf/skate. Como a Drop sempre foi uma marca de skate, isso me fez pensar que estávamos arriscando, mas no final deu muito certo e mais uma vez a Drop saiu na frente...
Teu irmão era skatista na época em que o skate não era uma prática bem vista pelos pais. Qual foi a reação quando a família soube que, além de continuar andando de skate, ele iria fundar sua própria marca?
Para falar sobre isso, tenho que voltar atrás na nossa história de vida, quando meus pais se separaram e a gente ainda morava em São Paulo. Nesse época, nós éramos crianças, e depois de um tempo minha mãe pegou a gente e fomos morar em Curitiba. Tínhamos 12 e 14 anos e ainda tinha o nosso irmão mais novo, o Rodrigo. Tivemos que trabalhar cedo para ajudar na casa... Assim que começou a trabalhar, o Edu conheceu o skate e começou a frequentar a pista do Gaúcho sempre que podia. Eu, como irmão mais novo, fui no embalo, mas como a gente já estava trabalhando minha mãe nunca interferiu e em nenhum momento foi contra. Já o lance de marca, surgiu porque minha mãe tinha começado um negócio de serigrafia nos fundos de casa e isso facilitou para as coisas acontecerem.
Depois também teve a participação de um amigo na história, o Adriano. Frequentávamos a casa de praia dele e a mãe dele tinha uma pequena fábrica de roupas nos fundos de casa. Assim fizemos o primeiro campeonato de skate em conjunto com uns amigos da pista do Gaúcho e, depois desse campeonato, surgiu a ideia de criar uma marca que fosse Skate e Surf. Nisso nasceu a Way Back, que uns dois anos depois se transformou na Drop Dead.
Você acha que se o temperamento do teu irmão fosse outro a Drop chegaria onde chegou?
Com certeza não chegaria. Acredito que esse temperamento seja uma virtude dele, mas também acho que o principal é a força que ele tem para trabalhar. Não conheço ninguém que aguentaria passar por todas as provações que ele passou e ainda assim continuar firme e com vontade!
Fonte: CEMPORCENTOSKATE

Nenhum comentário:

Postar um comentário